domingo, 4 de março de 2012

Classe básica - Monges

Para os realmente exemplares, a habilidade marcial transcende o campo de batalha – este é um estilo de vida, uma doutrina, um estado da mente. Estes artistas-guerreiros buscam métodos de batalha além de espadas e escudos, encontrando dentro de si mesmos armas tão capazes de dilacerar ou matar quanto qualquer lâmina. 

Estes monges (assim chamados por aderirem a filosofias antigas e disciplinas marciais rígidas) elevam seus corpos para se tornarem armas de guerra, de ascetas inclinados para a batalha a lutadores autodidatas. Monges trilham o caminho da disciplina, e aqueles com a vontade para resistir a este caminho descobrem dentro de si mesmos não, aquilo que eles são, mas o que eles estão destinados a ser.

Monges são especialistas em sobreviver aos mais assustadores perigos, acertando onde menos se espera e se beneficiando das vulnerabilidades do inimigo. Rápidos e habilidosos em combate, monges podem se movimentar em qualquer campo de batalha com facilidade, ajudando os aliados quando eles mais precisam.
Um monge costuma treinar em um monastério. A maioria foi enviada ao monastério ainda criança, depois da morte de seus pais, quando estes não tinham como alimentá-los ou como recompensa de uma família por algum serviço concedido pela organização. 


A vida no monastério é muito disciplinada; quando o monge o abandona, ele não terá um vínculo profundo com sua antiga família ou vilarejo. Nas grandes cidades, os mestres monásticos criaram escolas para ensinar sua arte aos interessados e dignos. Os monges destas academias costumam encarar com desprezo seus primos dos monastérios rurais. Um monge pode ter um vínculo profundo com seu monastério ou escola, com o mestre que o ensinou, com a tradição que lhe concedeu seu treinamento ou com todas essas coisas. Alguns monges, no entanto, não sentem afeto por nada além de seu caminho para o desenvolvimento pessoal. Os monges reconhecem uns aos outros como um grupo seleto, separado do resto da população. Eles desenvolvem alguma afinidade, mas também adoram competir entre si para comprovar quem detém o chi mais poderoso.