sábado, 3 de dezembro de 2011

Gnomos - A base da raça

Trabalhadores, inteligentes e bondosos de coração, os gnomos possuem poucos inimigos. Não são uma raça numerosa e durante muitos séculos tem sobrevivido e prosperado passando despercebidos, evitando chamar a atenção dos povos grandes, obstinados com impérios e magias poderosas, os gnomos tem se estendido silenciosamente por toda Faerûn em pequenos assentamentos e povoados escondidos, que frequentemente passam despercebidos até mesmo para seus vizinhos.

 Existem três tipos distintos de gnomos vivendo em Toril: os gnomos das rochas, profundezas e da floresta. Todos compartilham de uma pequena estatura (Os gnomos medem pouco mais que a metade de um humano adulto) e talentos mágicos inatos e um grande amor pelas gemas
Os esquivos gnomos das profundezas, conhecidos também como Svirfneblin, vivem em seus lares nas profundezas do subterrâneo. Os gnomos da floresta são mais tímidos e reservados que os svirfneblin e pequenos até mesmo para outros gnomos.


Os gnomos das rochas são os mais abertos e numerosos das três raças, sua natureza esquisita os conduziu a sair de suas casas e assentamentos ocultos para explorar o mundo a fora.

 Por toda Faerûn, os gnomos vivem o papel de intermediários entre outras raças ou povos , e poucos se consideram amigos de gnomos, porem, menos ainda se consideram inimigos. Embora os gnomos dos grandes cataclismos e transtornos do passado, poucos se viram envoltos pelas guerras, permanecendo neutros em tais conflitos. Alguns dizem que devido a isso eles são covardes, vivendo com um eterno medo de se verem envolvidos nos assuntos violentos dos povos grandes. Na verdade, os gnomos podem mostrar uma valentia e resolução física capaz de envergonhar os povos grandes, porem são cuidadosos ao eleger suas lutas.  Permanecem neutros porque as guerras habitualmente tem objetivos que não interessam para os gnomos como: direito de comercio, terras ou simplesmente luta por poder.

Enquanto os reinos humanos continuam sua antiga expansão e alcançaram zonas remotas onde os gnomos tem seus lares escondidos, alguns gnomos começaram a questionar sua doutrina tradicional de não interferir.  E agora, embora eles não tenham se preocupado em fugir do mundo violento das raças maiores, este mundo está batendo na porta de seus pacatos lares.


História racial:
Nos mitos dos gnomos, os deuses do panteão gnomo nasceram como gemas ou materiais preciosos no coração do mundo, e logo foram expostos a erosão natural da aguas subterrâneas . E neste sentido, os deuses dos gnomos são tão antigos quando o mundo, tendo sido parte dele desde sempre. O Folclore gnomo conta que os primeiros gnomos nasceram quando Garl Glittergold o líder do panteão os achou ainda na forma de joia. O protetor vigilante descobriu uma caverna selada e salpicada por incontáveis gemas encrustadas em veios de minérios preciosos, quando Garl poliu e soprou as gemas, as gemas se abriram como flores, e assim surgiram os primeiros gnomos.

  Antes de conduzi-los ao mundo, Garl contou uma piada para seu povo recém-nascido que os deu um sorriso e um espirito travesso. Os gnomos nascidos dos diamantes elegeram viver abaixo da terra e se converteram nos gnomos das rochas. Aqueles nascidos das esmeraldas elegeram viver entre as grandes arvores e se converteram nos gnomos da floresta.  Aqueles que nasceram dos rubis, vagaram pelas profundezas do coração da terra e se converteram nos gnomos das profundezas.


                                        
Infelizmente se conhece pouco sobre a história antiga dos gnomos além de seus próprios mitos. Os humanos, Elfos e Anões tem erguido grandes impérios e lutado em grandes guerras com legiões de soldados vestidos com aço e magias terríveis que devastaram a terra, porem os gnomos nunca fizeram nada parecido, nem se juntado em uma única terra natal ou combatido um ao outro, como fazem os Halflings de Luiren.

 A história racial dos gnomos não é uma grandiosa e magnifica tapeçaria, mas é feita de centenas de sutis fragmentos de tecido que aqui e ali, mesmo sem se tocar, sempre existiram e viveram na grande tapeçaria de Faerûn. Na história de centenas de povoados, clãs e assentamentos escondidos, pouquíssimos se viram envoltos nos grandes e trágicos acontecimentos das terras onde vivem ocultos.

 Os gnomos são chamados as vezes de povo esquecido, uma descrição muito correta. Poucos gnomos tem honrado( ou posto em apuros) os conselhos e assuntos dos poderosos, e inclusive os próprios gnomos mal sabem oque aconteceu com seu povo nos séculos passados, e em média tudo que sabem é que sempre vivem em Faerûn, vivendo em lares secretos e esperam continuar assim no futuro.

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