Tão resistentes quanto a terra e a rocha que os formou, o povo robusto foi outrora governante de grandiosos reinos que se abrangiam desde a superfície até as profundezas de Faerûn. Pós anos de declínio e combate, muitos impérios anões foram condenados a ruína, porém, o fruto de o trabalho dos mestres anões sobrevive até os anos de hoje, inalterado pelo passar das eras.
Nos últimos anos, uma benção batizada de “Benção do Trovão”, tem renovado o povo robusto; Uma benção que poderá um dia devolver ao povo robusto sua antiga glória.
Nos últimos anos, uma benção batizada de “Benção do Trovão”, tem renovado o povo robusto; Uma benção que poderá um dia devolver ao povo robusto sua antiga glória.
- História da raça
Muitos estudiosos de outras raças, acreditam que o povo robusto é uma raça intrusa, não nativa de Abeir-Toril, imigrantes que chegaram há tanto tempo em nosso plano, que se tornaram uno com a terra e as pedras de Faerûn.
Entretanto, a memoria das lendas anãs afirmam que seus antepassados foram formados no coração do mundo, moldados pelo martelo do pai, criados a partir do puro aço e do mitral na forja da alma, e preenchidos com vida, pelo sofro de Moradin.
Entretanto, a memoria das lendas anãs afirmam que seus antepassados foram formados no coração do mundo, moldados pelo martelo do pai, criados a partir do puro aço e do mitral na forja da alma, e preenchidos com vida, pelo sofro de Moradin.
Mitos antigos afirmam que os primeiros anões surgiram do núcleo do mundo, abrindo caminho por entre as profundezas até o alto das montanhas, superando inúmeros perigos ao longo do caminho com a força e a habilidade com as armas.
Os primeiros assentamentos anões, apareceram na cordilheira montanhosa conhecida como Yehimal, que se encontra na intercessão dos três grandes continentes: Faerûn, Kara-Tur e Zakhara. A partir da Yehimal os anões migraram para os três grandes continentes. Aqueles que vieram para Faerûn se estabeleceram abaixo do reino hoje conhecido como Semphar antes de prosseguir para o oeste criando inúmeros assentamentos ao longo do caminho.
Uma ramificação isolada desta grande migração se estabeleceu entre os cumes desolados de Novularond, sendo hoje conhecidos como anões do ártico. O primeiro grande reino anão em Faerûn se situava na grande caverna de Bhaerynden, nas profundezas do Baixo Shar. O grande imprério de Bhaerynden começou a sofrer algumas separações e rupturas e assim começou primeira grande separação entre o povo anão de Bhaerynden a mais de 12.000 anos. Liderados pelo héroi Taark Shanat o Crusado, que acompanhado de seus oito filhos conduziu uma grande migração para o oeste. Estes emigrantes foram conhecidos como anões do escudo, e estabeleceram o gigantesco império de Shanatar abaixo das terras de Amn, Tethyr, Calimshan e Lago de Vapor. A partir de membros dos anões do escudo, Dumathoin o Deus das gemas preciosas criou os urdunnir, que partiram para as profundezas do mundo, tonando-se lendas para o resto do mundo. Após as guerras da coroa élfica e do banimento dos elfos escuros, Bhaerynden o grande reino anão caiu perante a fúria dos elfos escuros, agora conhecidos como drows.
Nos milênios seguintes, novas divisões entre o povo robusto tiveram inicio. Os devoradores de mentes de Oryndoll, abaixo das Planícies Brilhantes, escravizaram um clã de anões do escudo conhecido como Duergar. Seus descendentes passaram a ser conhecidos como anões cinzentos; Quando libertos dos Ilitides, os anões cinzentos se dividiram por entre a escuridão do subterrâneo e por la permanecem até hoje. Alguns dos sobreviventes do colapso em Bhaerynden, migraram para as Selvas de Chult, os integrantes dessa ramificação isolada ficaram conhecidos como Anões Selvagens. Depois que primeiro grande reino drow se dividiu numa guerra civil, a grande caverna de Bhaerynden sofreu um colapso, o desabamento levou a ruina o reino drow e deu origem a atual Grande Fenda. Os anões que retornaram a se assentar nas cavernas do reino profundo ao redor da Grande Fenda ficaram conhecidos como anões dourados. Com o declínio de Shanatar, os anões do escudo migraram para o norte e estabeleceram novos reinos, para finalmente migrarem para oeste ao longo da costa do Mar da Lua e nas montanhas situadas no norte de Faerûn
Durante muitas gerações, a raça declinou em número devido a infindáveis guerras contra os orcs e seus aliados. No entanto, no ano do trovão (1306 CV), o grande deus Moradin concedeu uma nova benção para seu povo. Os anões contam histórias diferentes sobre a fonte da graça, que, eles denominam de Forja ou Benção do Trovão. Alguns dizem que ela foi o resultado de uma grandiosa missão cumprida por uma heroína anã. Outros, que Moradin já havia planejado forjar novamente a alma de seu povo desde o princípio. Independente da origem da benção, a taxa da natalidade da raça aumentou muito e agora é equivalente a metade dos nascimentos de um reino humano jovem e vigoroso.
As novas gerações receberam a denominação comum de "Filhos do trovão". Cerca de um quinto dos nascimentos depois da Benção do Trovão resultaram em gêmeos identicos ou fraternais. Os filhos do trovão quase não partilham do temor e da desconfiança contra a magia arcana e seus ancestrais. A maioria dos anões ainda se sente mais confortável empunhando um machado no lugar de uma varinha, mas muitos jovens, especialmente entre os gêmeos, estudam as artes da magia e da feitiçaria.
Nos últimos anos, os filhos do trovão cresceram e os anões se tornaram novamente comuns em Faerûn. Muitos jovens corajosos deixaram suas casas em grupos de cem ou mais para fundar novos clãs em colinas ainda não reclamadas por outros anões. Também existem "alguns" que peregrinam pelo mundo em busca de glória e riqueza.
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