sábado, 8 de outubro de 2011

Elfos - A base da raça

Procedentes de reinos distantes de Faerûn em um passado distante, os elfos tem demostrado ser a raça mais diversa e com maior êxito que já caminhou em Abeir-Toril. Tendo colonizado as terras, os mares e até mesmo o céu de Faerûn, os elfos se expandiram durante séculos, e embora hoje os grandes reinos élficos estejam apagados perante a invasão dos humanos e outros humanoides, a influencia élfica no mundo é incontestável.
Os elfos se adaptaram e combinaram maneiras dramáticas para se fundirem com seu entorno, e assim através de varias gerações, as distintas tribos élficas se tornaram divergentes em sua aparência e perspectiva. Apesar disso todos os elfos retêm certe características que os coloca aparte das outras raças do mundo. Coletivamente, os elfos chamam a si mesmo de Tel-quessir (que pode ser traduzido na língua dos homens para “o povo”) e para as outras raças eles utilizam uma expressão élfica menos diplomática N-tel-quess ( “os outros” é possível ser entendido assim )

Os elfos são graciosos, ágeis e maravilhosos, não importando qual seja sua particular herança, sãos vistos pelas outras raças como um povo maravilhoso e repleto de magia. Estes aspectos geraram também uma consequência inesperada, muitas pessoas os vem como uma raça altiva e descaradamente introvertida, sentimentos como esses são frutos de ciúme, ódio religioso entre outros. É natural que os elfos inspirem essas reações nos demais, porque parece ser impossível fazer com que os elfos não reajam de maneiras que reflitam desinteresse ou apatia nos primeiros encontros.


  • Perspectiva

Muitos dos habitantes de Faerûn acredita que só existem 6 sub-raças élficas diferentes, embora existam algumas a mais. Os mais comuns de Faerûn são os elfos da lua, do sol, e da floresta, os drows são um dos mais conhecidos embora não sejam comuns na superfície. Os menos conhecidos são os: aquáticos e selvagens que abitam regiões inóspitas e distantes onde poucos humanos podem visita-los. Um caso especial são os elfos da estrela (ou elfos Mithral como são conhecidos em antigas lendas). Além dessas sub-raças élficas existem uma oitava, os avariels (elfos alados). Quase extintos em tempos antigos, a ultima cidade avariel esta começando agora a recuperar laços com o mundo exterior. A pesar de sua incrível diversidade de sub-raças destintas, todos os elfos compartilham de certo numero de características, sendo a mais forte delas a afinidade com a magia. O uso da magia impregna a sociedade élfica em todos os níveis. O trabalho magico mais impressionante dos elfos é o “Mythal” são poderosos núcleos de magia que possuem auras de energia magica capazes de proteger cidades inteiras com sua energia.A resistência natural dos elfos as magicas de encantamento provem constante convivência com ambientes mágicos poderosos.
As cidades élficas são maravilhosas, mesmo sem as melhoras magicas que habitualmente tentam realizar, para um elfo um edifício não é diferente de uma montanha ou arvore, e por isso se esforçam para mesclar suas cidades com o ambiente que os envolve sem violar a harmonia do natureza, e com isso muitos conseguem somar seus lares ao pureza e beleza natural da região. Construções humanas que normalmente são apreciadas por muitos povos normalmente são vistas pelos elfos como ridículas e intrusivas.
O nível de união dos elfos com a natureza se tornou tão complicado para algumas raças, que em certas cidades élficas é difícil encontrar portas, pois normalmente elas estão mescladas as rochas e troncos de arvore de tal maneira que se tornam camufladas em meio ao ambiente. Na infância os elfos são ensinados a encontrar e diferenciar as portas e assim seguem com essa habilidade pelo longo da vida. Por isso muitas das portas secretas construídas pelas outras raças divertem os elfos com sua falha tentativa de camuflar-se.
Ao contrario de outras raças humanoides, os elfos não dormem realmente, um elfo apenas precisa descansar e relaxar em transe (conhecido popularmente como “sonhar”) durante 4 horas a cada dia. A maioria dos “dormitórios” élficos se parecem com as salas de estar ou cômodos mobilhados com sofás cômodos. O “sonhar” gerou um efeito interessante, para outras raças parece que as cidades élficas nunca perdem o nível de atividade. A duração do sonhar permite a maioria dos elfos aproveitar aproximadamente 20 horas diárias, em combinação com sua longa expectativa de vida, os elfos conseguem ter muito tempo no trabalho de seus projetos. E devido a esses fatos, muitos estudiosos afirmam que se os elfos tivessem a necessidade dos humanos de completar seus projetos o mais rápido possível, não existiriam limites no que os elfos são capazes de realizar.
Embora se acredite que os elfos são amantes da paz, a historia da raça é preenchida de guerras terríveis e sangrentas que rivalizam com as de qualquer outra raça. Inclusive nos dias de hoje, todos os elfos passam anos de sua formação treinando com armas tradicionais da raça. Um verdadeiro elfo deve estar preparado seu lar com magica e o aço se for necessário.
Apesar disso, os elfos não sucumbiram a ferocidade selvagem em seus treinamento, e desta forma vem o combate e as demais atividades marciais como uma outra face do mundo natural, e que devem prester menos atenção e respeito do que as demais. Como resultado, os elfos consideram o combate quase como uma dança magistralmente coreografada.
  • História racial

Apesar de sua longa historia, os elfos não são verdadeiramente nativos de Faerûn. Vieram do plano das fadas, chegando em Faerûn a mais de 25.000 anos, passando por encruzilhadas e atalhos feéricos perdidos desde então. Os primeiros elfos a chegar foram os Sy-tell-quessir (Elfos verdes), Ly-tel-quessir (Lithary) e os Aril-tel-quessir (avariels). Destas três raças, somente os elfos verdes, conhecidos hoje em dia como elfos selvagens, sobrevivem em grande numero. Os avaries estão quase extintos, devido ao combate nas terríveis guerras com os dragões do mundo antigo. Os lithary tem caminhado tanto desde suas raízes élficas, que a maioria dos estudiosos de Faerûn os considera uma raça separada dos Tel-Quessir.

Dentre os segundos a chegar estão Ssri-tel-quessir (Que se converteram em Drows), e foram os com o maior êxito, surgindo nas selvas meridionais de Faerûn e estabeleceram rapidamente grandes impérios em seu novo lar. Ao mesmo tempo, os Ar-tel-quessir (elfos do sol) e os Tau-tel-quessir (elfos da lua) chegaram nas terras do norte, e os alu-tel-quessir (elfos aquáticos apareceram no grande mar pouco mais tarde. O poder marcial e magico do segundo grupo de elfos chegados em Faerûn pôs fim na era dos Dragões.
O fim da era dos antigos dragões marcou o inicio do primeiro florescimento do povo justo, onde os elfos assentaram os 5 grandes reinos do leste e sul de Faerûn. Ao longo da gosta da espada surgiu Aryvandaar o reino dos elfos solares, Ilefarn dos elfos verdes, Miyeritar, Shantel Othereier e Keltormir. Nas terras do sul, onde hoje se encontra a Orla de Vilhon, surgiram as 3 grandes nações dos elfos verdes, Thearnytaar, Eillûr e Syopiir, enquanto isso dois novos reinos surgiam nas florestas que uma vez cobriram o Shar, Orisheir dos elfos lunares e Ilythiir dos elfos escuros.



Cada uma dessas nações élficas cresceu, expandiu e se desenvolveu da mesma maneira. Mas Infelizmente o tempo a era de paz dentre o povo justo chegou ao seu fim. Provocações, a violência emergente de Ilythiir, expansões violentas de Arynvandaar ( que havia caído sob o controle da família Vyshaantar) e uma transgressão que por muito tempo fora esquecida deram inicio a primeira Guerra Da Coroa. Durante 700 anos, as nações élficas foram se rompendo lentamente. Sempre que uma solução parecia estar próxima para iluminar esses anos sombrios, uma nova guerra se iniciava que sempre dava inicio a outra. As nações de Ilythiir e Miyeritar sofreram dolorosas perdas nas primeiras Guerras da Coroa, mas com o inicio da quarta Guerra da Coroa, os elfos escuros de Ilythiir elevaram o conflito a um novo nível. Há muito tempo uma fração do panteão élfico era comandada pela amada de Corellon, Araushni a dama de Corellon, se voltou contra seus parentes na tentativa de substituir o panteão élfico. Corellon e seus parentes leais conseguiram extinguir o poder sombrio de Araushni e os outros traidores, e assim Araushni foi banida junto com os outros para os labirintos dos demônios.
Frustrados pela ineficácia no combate contra seus inimigos, os elfos escuros de Iliythiir cometeram um crime hediondo, apelaram ao poder da terrível deusa traidora Araushni (conhecida agora como Lolth) e utilizaram o terrível poder adquiriram para destruir Miyeritar. Os dizimados elfos verdes nunca se recuperaram e então fugiram para as profundezas das florestas. Escondidos de sua própria raça alguns elfos verdes se transforam nos elfos selvagens outros se refugiaram com seus irmãos solares e lunares, e com o passar de longos anos se converteram em uma nova sub-raça, os elfos da floresta.
Chocados e atordoados com a ousadia dos elfos de Ilythiir, o panteão élfico interviu em seu povo, por decreto de Corellon, os elfos de Ilythiit, foram amaldiçoados, transformados em Drows, banidos da superfície para as profundezas do subterrâneo. Depois disso vez com que os anciões elfos se reunissem em uma grande floresta onde debateriam as causas de suas divergências e conflitos em um lugar onde as armas seriam esquecidas e substituídas por juízo e decisão. Este lugar ficou conhecido como a corte élfica de cormanthor. Depois de muito demate, o panteão élfico decidiu que os Vyshaantar, os anciões dos elfos solares de Aryvandaar, eram os culpados. Os Vyshaantar foram destruídos na quinta e ultima Guerra da Coroa, que seguiu este veredito.
Nos 10 milênios que se seguiram após a ultima Guerra da Coroa, muitas outras nações élficas haviam florescido e desparecido na ilha do encontro eterno, nos vales de Evereska, na Floresta Alta, e nas florestas Cormanthor e Yuir. Embora essas nações novas conseguiram grandes conquistas em seu tempo, nenhuma se igualou ao poder e força das nações do primeiro florescimento. Quando os impérios humanos começaram a surgir, os elfos se viram incapazes de controlar a precipitada expansão e arrogante poder de reinos como Jhaamadath, Coranshan e Netheril.


Enfrentando a vigorosa expansão humana nas antigas terras verdes de Faerûn, os e reinos élficos do segundo florescimento, voltaram a enfrentar uma perspectiva de incontáveis períodos de luta. Os elfos começaram a planejar uma retirada do mundo humano para algum lugar que pudesse ser verdadeiramente seu. Em 714 CV, a queda de Myth Drannor moveu o restante dos reinos elfos a empreender uma viagem para encontro eterno, abandonando suas antigas terras. Conforme mais e mais elfos se sentiam desiludidos com a vida no continente, e um chamado místico vidas das terras além mar os seduzia para encontro eterno. No anão da que da lua (1.344 CV), a retirada dos elfos chegou ao pico. Perseguidos por numerosas espécie selvagens de goblinoides e orcs, e igualmente pressionados pela expansão invasiva dos humanos e carentes de uma boa visão de futuro, os elfos simplesmente pegaram suas coisas e se foram. Como resultado , a presença élfica no continente chegou aos seus níveis mais baixos desde a chegada dos Tel-Quessir a mais de 25.000 anos.


Os recentes acontecimentos em Encontro Eterno, incluindo o ataque drow, tem convencido os elfos de que não podem simplesmente simples mente virar as costas para o mundo e esperar sobreviver. La retirada tem terminado, e como resultado os elfos tem começado lentamente a estabelecer uma forte presença em Faerûn. Embora esteja claro que a época em que os impérios élficos se estendiam por quilômetros dentro das floresta tenha chegado ao fim.

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